Em análise: "Avengers: Age of Ultron"


A sequela do filme "The Avengers", chegou finalmente aos cinemas portugueses no passado dia 29 de abril.   

Em "Avengers: Age of Ultron", a equipa enfrenta mais uma grande aventura e impede o fim do mundo. Tudo começa porque Tony Stark tem um ideia brilhante que acaba por correr mal, pondo em risco tudo e todos.

Para quem ainda não viu o filme, não é aconselhável ler isto porque contém spoilers. Quem já viu, pode e deve continuar a ler.

No geral, é um bom filme mas não é um ótimo filme. Para ser um ótimo filme precisava de algumas mudanças. Há muitas cenas de ação, muitas lutas, muitos vidros partidos, carros e cidades destruídos, e isso é tudo muito giro porque é o que se espera da Marvel. Porém, isso faz com que não haja grande desenvolvimento na história e nas personagens. O que se comprova na relação amorosa de Natasha e Bruce porque aconteceu tão rápido que sentimos que adormecemos durante metade do filme, acordámos de repente e bam! eles já andavam e pensavam fugir juntos. Eles ficam bem juntos, e as cenas deles até foram giras só que foi tudo muito apressado, e era necessário mais desenvolvimento.
A única personagem onde assistimos a um desenvolvimento foi a de Clint. Ficámos a conhecer mais sobre ele e descobrimos que ele tem uma família e tudo. Nas cenas finais também se comprova o seu desenvolvimento nas suas falas. Isso foi bom de se ver, melhor teria sido se tivesse acontecido mais com outras personagens.

A personagem da Black Widow também teve um pequeno desenvolvimento aqui, e abriu-se com Bruce, e  até lhe contou que não pode ter filhos. Natasha mostrou o seu lado emocional, e foi igualmente bom de se ver.

Nesta sequela, deram demasiada importância ao Tony Stark, e foi ele quem teve mais tempo de antena. Isto não é muito justo porque há mais outras personagens que mereciam tanto ou mais destaque que ele. Sim, foi ele quem começou a história, mas mesmo assim não merece mais destaque do que os outros. Tony também trocou vários comentários e falas com Steve Rogers. Esses momentos e falas serviram para dar uma pequena introdução ao próximo filme do Captain America, "Captain America: Civil War". Aqui, o Stark também irá ter um grande destaque, visto que, vai fazer parte do filme. Esperemos que o Civil War não seja um remake do Age of Ultron, e que o Tony não tenha mais importância do que o Steve.

Uma grande adição neste filme foram os gémeos, Pietro Maximoff (Aaron Taylor-Johnson) e Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), apesar de Pietro ter morrido. Os gémeos trouxeram frescura e inovação ao filme, e a escolha dos atores foi a melhor decisão. E quem é que não gostou de ver o Kick-Ass a passar de um herói normal para um super-herói com poderes e que ajudou os The Avengers? Toda a gente! Apesar de no princípio Pietro e Wanda estarem contra a equipa, lá se aperceberam que se deviam juntar a eles. O que era previsível só que não deixou de ser um bom momento. Nos próximos filmes, "The Avengers: Infinity War", iremos ver mais de Wanda. 

Houve uma cena inesperada. Quando Wanda ainda estava a trabalhar com o Ultron e usou os seus poderes nos heróis, Steve teve um sonho onde aparecia Peggy. Foi um momento emocionante e que trouxe memórias do primeiro filme do Captain America, "Captain America: The First Avenger", e da série de Peggy. E mostrou que apesar de Peggy e Steve nunca ficarem juntos, eles são o grande amor um do outro.  

A cena final foi muito boa porque Sam Wilson, James Rhodes e Wanda Maximoff apareceu, e estavam à espera que Natasha e o Steve os fossem treinar. Esta cena foi uma introdução para a sequela deste filme. 

"Avengers: Age of Ultron" é um filme com bons momentos de ação e de humor, porém a história não se desenvolve muito. O filme também serviu para introduzir momentos que irão acontecer em próximos filmes. 


P.S.: Se tiverem a oportunidade, vejam o filme em IMAX porque a qualidade é muito melhor.

Em análise: "Avengers: Age of Ultron" Em análise: "Avengers: Age of Ultron" Reviewed by Watch and Listen on abril 30, 2015 Rating: 5

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