A celebração dos 10 anos de Conjunto Corona no LAV – Lisboa ao Vivo
Os Conjunto Corona desceram até Lisboa para celebrarem 10 anos de carreira no LAV – Lisboa Ao Vivo, no dia 26 de outubro. Num best of com alguns dos seus melhores temas, hidromel, gritos por Gondomar, mosh pits e muitas histórias, o duo formado por dB e Logos, sempre acompanhados pelo mítico Homem do Robe, mostrou porque é que chegou até aqui.
Assim, este sábado à noite foi passado em grande diversão e com vários dos melhores temas de Conjunto Corona e a razão de já serem considerados um grande marco no hip-hop nacional. Um percurso que começou com Lo-Fi Hipster Sheat, em 2014, passou por Lo-Fi Hipster Trip (2015), Cimo de Vila Velvet Cantina (2016), Santa Rita Lifestyle (2018), G de Gandim (2021) e continua até ao mais recente trabalho ESTILVS MISTICVS (2023), só podia ser repleto de boas recordações e muita história.
Abriram com Perdido na Variante e continuaram a celebração com Santa Rita Lifestyle, Eu Não Bebo Coca Cola Eu Snifo e Motel California. Seguiram com os hits Chino no Olho, Mafiando Bairro Adentro e Pacotes. Pelo meio, o Homem do Robe distribuiu o seu hidromel, durante Funk & Dopamina, às pessoas presentes nas primeiras filas.
Com o anúncio de uma pausa por tempo indeterminado do projeto, seria esperado que trouxessem alguns convidados que contribuíram para os álbuns até Lisboa, mas infelizmente não aconteceu. Contudo, a festa fez-se na mesma numa grande partilha entre o público e o duo, inclusive tendo sido oferecido um fino ao Homem do Robe.
Um concerto de Conjunto Corona é sempre uma experiência única, e quem já viu pelo menos uma vez sabe e tem a certeza disso, e desta vez voltou a ser o mesmo e ainda se ouviram temas como Pontapé nas Costas, FUMO NA PANELA e Bongo Bizarre.
A animação foi tanta que se teve direito a dois encores: um com 187 no Bloco e o segundo e último com Mãe birei gandim, que foi a loucura total e final com dB e Logos a cantarem na grade e a passarem os microfones a pessoas no público. Agora é esperar que a pausa não seja demasiado longa.
Texto e fotos: Iris Cabaça