Entrevista aos JUBA
São uma banda portuguesa em ascendência que está a dar muito que falar com um futuro grande pela frente. Os JUBA são o João Isaac
na bateria, Joel Lucas na guitarra e teclado, Miguel Marinho também na guitarra
e Tomás Frias no baixo e voz principal. Ponham-se confortáveis e deliciem-se
nesta viagem de descoberta aos JUBA.
Watch and Listen: A nossa primeira
pergunta é, como é que decidiram formar os JUBA?
Tomás: Portanto os JUBA … Nós antes dos JUBA já nos
conhecíamos mas nada de grandes amizades. Conhecíamo-nos de outras bandas, eu e
o Miguel éramos membros da mesma banda, o [João] Isaac e o Joel também eram
membros de uma outra banda. Nós tocámos uma vez juntos, entretanto as bandas
acabaram e o Joel veio ter connosco, e perguntou se nós estávamos interessados
em fazer uma coisa nova. Nós de início então, eu e o Miguel, dissemos que sim.
Juntámo-nos ao Joel, fizémos algumas experiências, dessas experiências concluímos
que precisávamos de um baterista e a primeira opção foi então o Isaac. O Isaac
entrou nessa que seria a formação final e formámos os JUBA basicamente. Depois
fomos experimentando várias coisas até encontrarmos aquilo que queríamos fazer.
W&L: E já agora há quanto tempo é que estão juntos?
Tomás: Para aí há cerca de dois anos, mais ao menos.
W&L: Dois anos e já são famosos.
Tomás: (risos) Mais ao menos.
W&L: Quais são as vossas maiores
inspirações?
Miguel: Maiores inspirações …
W&L: Bandas ou artistas em que se basearam … ?
Miguel: Ah, ok pronto. Quando marcámos até o primeiro
ensaio, na altura estávamos a ouvir DIIV,
Mac DeMarco, Beach Fossils. Cenas da Captured
Tracks, mas nós …
Joel: Foi uma vez, no Drive-in do McDonalds em que
tivemos a partilhar preferências musicais e a definir basicamente a base do que
iria ser JUBA. E lembro-me dessa vez no McDonalds, aquilo foi em Mem Martins (Albarraque).
Pronto isso foi o que na altura estávamos a ouvir mas acho que influências não
temos pelo menos nada definido.
Miguel: Quando começámos a compor, não começamos a pensar
“pronto nós agora vamos fazer uma música”. Nós vamos ouvindo, nessa altura
talvez estávamos mais influenciados por esse tipo de música da Captured Tracks, coisas assim mais
revibradas e músicas mais limpas, e isso acabou por influenciar as primeiras
faixas que fizémos como "Please, Oh Please",
foi tudo mais nessa onda. Entretanto, uma pessoa não fica a ouvir as mesmas
coisas durante não sei quanto tempo. Enquanto a banda foi crescendo, foi
ensaiando. Fomos ouvindo outras coisas diferentes e hoje em dia já é uma
amálgama de coisas que …
Joel: O som que produzimos atualmente está um bocado
distante daquilo. Ainda há pouco por acaso nós estávamos a comentar isso das
primeiras ideias que tínhamos. Acho que evoluiu um bocadinho e criámos uma
coisa mais nossa.
W&L: A seguinte pergunta tem a
ver com o mesmo tema. Para chegarem ao som que queriam foi um processo demorado
e complicado ou nem por isso?
Tomás: Eu acho que ainda estamos a tentar encontrar mais
ao menos. Nós encontrámos aquilo que queríamos fazer na altura, fizemos e
resultou. Deu resultado no álbum "Mynah",
entretanto queríamos explorar outras vertentes do rock. Queríamos fazer várias
coisas, e por isso acho que se calhar as próximas canções vão sair um bocado
diferentes do álbum mas acho que isso é bom.
Miguel: É a evolução natural.
W&L: Para já nós conhecemos-vos
graças à Tradiio, mas outra coisa
que reparámos ao ouvir a vossa música foi que vocês dão mais importância às
melodias do que às letras. Confirmem-nos se é verdade.
JUBA: É verdade.
Tomás: Boa observação, porque nós não somos grandes “letrecistas”
(risos). Não somos grandes poetas mas ao mesmo tempo a parte musical, digamos
assim, é o que nós tentamos fazer com as vozes. Tentamos adicionar como se
fosse mais um instrumento.
W&L: Portanto o principal é mesmo a música.
Tomás: O principal é os instrumentos.
W&L: Mas nunca pensaram que queriam transmitir uma
mensagem aos fãs, ao público?
Joel: Neste álbum, no "Mynah", nós sentimos que tudo o
que queríamos transmitir não era necessário através de palavras. Mas agora
nesta fase estamos a escrever um bocadinho canções com letras mais elaboradas,
com assuntos diferentes mas no Mynah não. No fundo sentimos que as melodias
bastavam para transmitir aquilo que queríamos. Não queríamos também ser uma
banda instrumental porque achamos que há outras bandas que fazem isso melhor
que nós, e por isso também incorporamos a voz mas não temos assim letras – e
não acho que as nossas letras sejam más, mas não somos uns poetas por aí além.
Tomás: Não se percebe bem e tentamos disfarçar um bocado,
mas é isso. Na realidade nenhum de nós é cantor.
Joel: Fazemos letras abstratas.
W&L: Mas por exemplo, isto já é mais pessoal, mas
quando oiço as vossas músicas eu até gosto. Pronto, vou ser sincera, não
percebo as letras mas as vossas vozes funcionam ali na perfeição.
JUBA: Obrigado.
Tomás: Pois, o nosso objetivo era esse.
Miguel: Nós queremos mais focar em emoções através das
melodias, dos instrumentos, queríamos criar um estado de espírito nas pessoas e
naquele momento, não quer dizer que no futuro não vamos fazer isso, não
queremos uma mensagem direta e concreta. Até porque como ele disse, há pessoas
que fazem isso melhor que nós.
Joel: E as nossas letras, o que eu acho é que são um
bocadinho abstratas porque também não queremos que não sejam demasiado
literais ou descritivas para também cada pessoa interpretar à sua maneira.
W&L: Também notámos que as
vossas canções são sempre cantadas em inglês. Foi por escolha própria ou
surgiu?
Isaac: Para nós cantar em português não é fácil. E por
vezes nós notamos isso, que em inglês acaba por ser mais fácil a nível melódico
até, de entoar as palavras, seja o que for. Português é preciso … Acho que é
mais difícil cantar na própria língua do que cantar propriamente em inglês.
Joel: E o que eu sinto também é que surgiu
naturalmente. Foi o que fez sentido na altura.
Isaac: Não foi uma decisão tipo “vamos cantar em
inglês”.
Miguel: Até porque o que estávamos a ouvir era tudo em
inglês.
Tomás: Até porque o nome da banda, nós pronunciamos em
português.
W&L: Então e como é que pronunciavas em inglês?
Todos na tentativa de pronunciar o nome da banda em inglês e entre risos:
Djubáh
W&L: A próxima questão é quem é
a “Maria”?
Joel: A Maria é aquela miúda gordinha que toda a gente
tinha na turma, que tinha um bigodinho, era bué “socially awkward” e acho que
toda a gente teve essa rapariga na turma. Eu pessoalmente tive uma Maria e fui
um bocadinho simpático para a Maria, e a Maria passou a gostar de mim.
W&L: Romanticamente? (risos)
Joel: Sim, romanticamente.
Tomás: Com a intenção de … ?
Joel: Sim, com a intenção de dar beijinhos e coisas
afins. (risos)
[Aparece o artista Alex D’Alva Teixeira acompanhado por Nathan Aguilar (baixista dos Cults que estiveram no SBSR), amigo dos JUBA e cumprimentam-se]
Alex: Estão a ser
entrevistados agora?
JUBA: Estamos. (risos)
[…]
Joel: Pronto, e a Maria era essa menina. (risos) Não é
propriamente – a Maria não é uma boazona, é o oposto mas era muito simpática.
Mas não podias ser muito simpático para ela.
W&L: Mas usaram-na como inspiração porque acharam que
era especial e por isso digna de uma música?
Joel: É um bocado a desconstrução do cliché de fazeres
uma música com o nome de uma rapariga como dedicatória de estares apaixonado
por ela. Isto é um bocadinho a desconstrução disso, o oposto. A génese da canção
foi um bocadinho por aí. E Maria porquê? Porque Maria é o típico nome
português. Não quer dizer que essa rapariga se chamasse mesmo Maria, não se
chamava Maria. E o objetivo da canção foi um bocadinho isso, o oposto de fazer
uma serenata.
W&L: De onde é que veio a
inspiração para a imagem de capa do álbum? Porque sinceramente, ontem estive a
ouvir algumas das vossas canções como Injun Bayou [Joel mostra como se
pronuncia], e já agora isso é em que língua?
Joel: É uma junção de palavras abstratas.
Miguel: Injun é índio, e por acaso o nome dessa música
foi porque nós ainda não tínhamos nome. A música começa com um sample
tailandês, umas flautinhas e mostrei à minha namorada e ela disse que aquilo
pareciam os índios de Albufeira que costumam estar lá sempre. E pronto, foi a
tradução literal disso. Bayou é Albufeira, Injun é um tipo de índio por isso
foi basicamente daí mas continua.
W&L: Não, era basicamente isso
porque eu olhei para a capa e depois ouvi a música, e achei que tinha um som
meio asiático.
Miguel: Pronto, a capa também fui eu que fiz e a minha
namorada. A capa é baseada … foi no Verão? Não, já tínhamos começado a banda e no
Verão a seguir a termos começado a banda eu fui duas semanas para a Tailândia.
Isso acabou por influenciar tanto a imagem gráfica da banda como os samples que
usámos no álbum, no princípio e no final é tudo música tailandesa que encontramos
no YouTube algures. Tendo como base isso, fui buscar cada imagem e a partir
disso construí a imagem toda de JUBA.
W&L: E vai continuar?
Miguel: Naquele tema? Provavelmente no próximo álbum já
não. Dependerá das músicas.
Tomás: As cores.
W&L: Notam alguma diferença
entre estar em palco e fazer parte do público? O que eu quero dizer é que a música
como arte tem poder, e se esse poder vos faz sentir de maneira diferente em
palco ou no público.
Joel: Eu acho que todos os músicos no início são fãs
primeiro, não é? E há sempre aqueles concertos que acabam por nos marcar e nos
fazer querer fazer música. Connosco também foi um bocadinho assim. A questão de
… não te sei bem responder. É diferente estares-te a expor num palco e estares
a apresentar no fundo a tua arte, o teu ofício é completamente diferente de
estares em público, mas no início uma das razões para nós querermos fazer
música foi porque gostamos de assistir a concertos.
Miguel: Sim, é basicamente isso mas já agora uma coisa
que para mim é negativa, não sei porquê a partir do momento em que começámos a
ter muitos concertos, eu pessoalmente deixei de gostar tanto de ver concertos,
não sei porquê se calhar é por começar a …
Joel: Também és mais crítico.
Miguel: Exato, é isso.
Tomás: Começou-se a perceber o que está por detrás.
Miguel: Tenho pena, mas pronto vale a pena porque neste
momento para mim, prefiro dar concertos do que ver concertos. Depende do
concerto mas neste momento não estou …
Tomás: Nós ao mesmo tempo … não é uma inspiração mas até
dá para tirar umas ideias tipo de como criar um espetáculo, digamos assim. O
início, o fim, o que é que se faz ali no meio e tal, a conversa, o que é
havemos de dizer, etc. Mas acho o que o Joel disse é a verdade, nós antes de
sermos músicos somos público e somos fãs.
W&L: Vocês estiveram recentemente no Optimus Alive,
como foi essa experiência?
Tomás: O concerto foi curtinho mas foi bom fazer parte do cartaz. Só o facto de
fazer parte do cartaz de um festival grande onde existe muito mais público,
embora soubéssemos que as pessoas não iam lá para nos ver porque é essa a
realidade. Mas deu para espalharmos, porque o objetivo destes concertos e tudo
mais é espalharmos a nossa música para depois no futuro tocar num palco
maiorzinho no Optimus Alive, por exemplo.
Joel: O que eu senti no Optimus é que apesar de estarmos a competir com The War On Drugs, ainda tivemos bastante
público e havia inclusive um rapazinho muito jovem que tinha a t-shirt com a
capa do nosso álbum e tinha um cartaz. Isso nunca nos tinha acontecido e fiquei
muito sensibilizado por isso.
Tomás: Eu também, eu quase que verti uma lágrima. (risos)
Joel: Porque isso significa que a música está a chegar às pessoas e elas estão
realmente a ouvir e gostam, e isso para mim é uma das razões de fazer música. É
partilhá-la com as pessoas e ver que as pessoas gostam. Acho que não há mesmo
palavras para isso.
W&L: Qual é a melhor memória que
tem de um concerto até agora?
Miguel: Acho que há várias.
Isaac: Bem, desde o início pelo menos a primeira memória
fixe mesmo foi o Red Bull, o Tour Bus, foi muito fixe ter tocado num
palco completamente diferente e foi logo no início. Não estava muita gente,
porque o dia estava complicado mas foi fixe. Ah e depois foi ter tocado no Mexefest logo. Depois o que marcou mesmo
foi talvez … Mexefests no São Jorge.
Tomás: Mas foi em contextos diferentes.
Isaac: Sim, primeiro foi em concurso.
Joel: Foi em 2012 e em 2013.
Isaac: E o Mexefest,
o último, pronto fomos convidados pela Vodafone
e achámos que íamos tocar muito cedo, quando entrámos em palco estava mesmo
muita gente. Estava a sala praticamente cheia e foi um concerto muito porreiro.
Joel: Outras recordações mas fora do palco, recordo-me
do Ponte Party People em Braga em que
acabámos no hotel com malta do Riding
Pânico com o Makoto, o Shela, o Jevelim, com o Jonas a mandar shots de
tequila em bóxeres nas camas, nos corredores …
W&L: O típico comportamento rockeiro. (risos)
Joel: Acho que foi o único comportamento de rock de
sempre que nós tivemos.
Tomás: Nós assumimos que assinámos –
Joel: Assinámos a folha do rock, como diz o Fábio
Jevelim e acho que é das memórias que mais tenho sem ser em palco como
atuação.
W&L: E já agora pagaram a caução?
Joel: Não, mas destruíram almofadas e candeeiros, e
cinzeiros nos corredores. Eu não sei quem foi também, acho que aconteceu.
(risos)
W&L: Esta já é um pouco mais
pessoal, mas qual foi a última música que ouviram?
Tomás: Por acaso hoje tive um aniversário e pus uma
compilação de jazz que havia lá em casa do meu padrasto e pus aquela que tu
ouves sempre [dirigiu-se ao Miguel].
Miguel: Dave
Brubeck?
Tomás: Sim. [ambos começam a cantar]
Miguel: Take Five
Tomás: Exatamente. Pronto, foi um jazz-sinho porque eu
por acaso gosto de jazz. Gosto de todos os estilos para ser sincero.
Isaac: Esta semana tive uma semana de antigas memórias e
estava a ouvir um bocado o primeiro álbum do Mac DeMarco, não sei porquê.
Joel: Porque é um grande álbum, meu.
Isaac: Sim, é mas por alguma razão deu-me e tive assim a
semana toda a ouvir. Por acaso tinha no carro, quando fomos arrumar as cenas é
que estava a dar no carro, praticamente acho que foi a última música que ouvi.
Joel: Eu estive a revisitar a obra de Sun Ra que faz agora 100 anos do
nascimento dele, e estive a ouvir vários álbuns dele nesta última semana.
Miguel: Foi Neu!
Ouvi o álbum inteiro de Neu!, os
alemães.
W&L: E o último filme que viram?
Tomás: Eu vi um filme alemão também.
Joel: Eu tentei ver aquele filme da Mary Poppins.
Tomás: Também não me recordo do nome mas não sei se era
francês, se era alemão mas era um filme sobre a pedofilia.
Miguel: Se calhar era francês. (entre risos)
Tomás: Não eu acho que era alemão, puto. Mas era sobre
pedófilos e pedofilia e crianças.
W&L: Mas era um documentário ou … ?
Tomás: Não, era um filme.
Miguel: E morria o pedófilo no final?
Tomás: Não, mas foi capturado.
Isaac: Eu não tenho tido tempo para ver filmes, não faço
a mínima qual foi o último filme que vi.
Tomás: Foi o Noé!
Isaac: Foi o quê? Quem é o Noé?
Joel: Aquele da barca e dos animais.
Isaac: Não vi nada disso …
W&L: Qual é o local onde mais
ambicionam realizar um concerto?
Joel: Para mim é Paredes de Coura, palco principal.
JUBA: Para mim também, em Portugal.
W&L: E já agora fora de Portugal?
Joel: Primavera Barcelona …
Tomás: Sim, gostávamos de ir ao Primavera Barcelona.
Miguel: Agora um mais realista, um Austin Psych Fest deve
ser bacano.
Tomás: Eu gostava de tocar em todo o lado. Por acaso
dizem-nos, não sei se é verdade ou não, mas que o nosso som é muito aquele
indie londrino.
Joel: Pá indie?
Tomás: Mas é, é o que dizem e na realidade até gostava
de tocar em Londres tipo num barzinho. Porque aquilo também tem muita música.
Gostava de ir ao estrangeiro, nunca fomos.
Joel: A ver se surge algum convite.
W&L: Neste momento vocês
encontram-se a fazer novas músicas? Se sim, quando é que as poderemos ouvir?
JUBA: Hoje. (risos)
Joel: Hoje vamos apresentar, ainda estão um bocadinho cruas,
três músicas novas pelo menos. E estamos num processo criativo agora outra vez,
vamo-nos retirar um bocadinho dos palcos agora para compor o novo álbum, gravar
e tentar lançar em 2015 ou 2016.
W&L: Esta é
relativamente à Tradiio, acham que ganharam mais fãs após terem atuado no
evento de lançamento?
Tomás: O que acontece é o seguinte, pessoalmente vejo
essa afluência pelo Facebook. E ultimamente até temos tido um crescente de
gostos e também lançámos o clip e tudo mais, e temos tido alguns gostos novos
com alguma frequência que era uma coisa que não víamos já há algum tempo. Por
isso não sei se o Tradiio
influenciou, se o Alive influenciou mas acredito que sim.
Joel: É uma boa plataforma e até já tinha falado com o
Miguel Leite e aquilo é uma boa cena. Parabéns a ele e um abraço a ele.
W&L: Esta última pergunta,
admito ser um pouco mais estranha, mas Schlaug que é um professor de neurologia
ligado à música, fez um estudo onde descobriu que os músicos têm mais tendência
a ter maiores cerebelos e uma maior concentração de matéria cinzenta. Logo, a
questão é se acham que se tornaram mais inteligentes no momento em que
começaram a fazer música?
Joel: Eu acho que fiquei muito mais burro. (risos)
Tomás: Eu acho que ganhei um interesse maior pela música
o que se calhar me fez abdicar de outras coisas que nesta fase, e em Portugal
seriam mais importantes não sei se me faço compreender. Agora, tento dedicar-me
o máximo à música. Se influenciou no meu grau de inteligência ou não (risos),
não sei. Quanto à concentração, também não sei mas é algo que nos faz explorar
sem dúvida e faz-nos conhecer, ter outros conhecimentos.
Joel: Não diria tanto no campo da inteligência
propriamente dita, mas sim. Há um bocado a expansão e às vezes quando oiço
música nova, sinto coisas diferentes. Acho que é um bocadinho essa a relação
com a cena do cérebro. Sei lá, música expansiva cerebralmente.
Isaac: É isso, é isso.
Tomás: Querem mandar beijinhos?
Fiquem também com o site da banda: http://juba.bandcamp.com/
Texto: Diana Veiga
Fotos: Iris Cabaça
Fiquem também com o site da banda: http://juba.bandcamp.com/
Texto: Diana Veiga
Fotos: Iris Cabaça
Entrevista aos JUBA
Reviewed by Unknown
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agosto 04, 2014
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