NOS Alive 2024: 3º dia - ficar alive com os Pearl Jam

O terceiro e último dia do NOS Alive 2024 foi mais virado para o indie-rock, punk-rock e rock com o grande regresso dos Pearl Jam a Portugal. Neste dia esgotado também se viu bandas como Black Honey e a despedida dos Sum 41.

 

Os Black Honey voltaram a Portugal para mostrarem o seu indie-rock sonhador e apresentarem o seu mais recente álbum A Fistful of Peaches (2023). Do alinhamento fizeram parte temas como Beaches, I Like The Way You Die, Heavy, Rock Bottom e Lemonade. Foi um bom concerto para um final de tarde e para a loucura que se seguiria no palco principal. 

 

 

 

Alec Benjamin regressou ao festival para apresentar o seu novo álbum 12 Notes, editado em maio. Talvez fosse um dos artistas mais deslocados do line-up deste dia, mas mesmo assim encheu o Palco Heineken. Apesar de ter algumas músicas mais calmas, o artista consegue sempre incentivar o público que sabia as letras todas de cor. Ouviram-se temas como I Sent My Therapist to Therapy, Devil Doesn't Bargain, Pick Me e Must Have Been the Wind. Foi mais um serão bem passado com Alec Benjamin que acabou com Let Me Down Slowly.

 

 

 

Os Sum 41 regressaram a Portugal para a sua farewell tour, e infelizmente não tiveram a despedida merecida porque o público mais atrás não se mostrou tão emotivo quanto deveria, mas mostraram porque é que são uma das poucas bandas de punk-rock dos anos 90 que duraram até agora. Assim, o concerto acabou por ser feito para os fãs mais acérrimos da banda, o que se sentiu nas primeiras filas. O alinhamento foi composto por The Hell Song, No Reason, Underclass Hero, Walking Disaster e In Too Deep. Ainda tocaram uma cover de We Will Rock You dos Queen. Um concerto enérgico e com bastante pyro, foi o que se esperava da banda e para os verdadeiros fãs foi uma despedida emotiva e, ao mesmo tempo, feliz. 

 

 

 

A banda que levou à loucura dos bilhetes, que esgotaram em pouco tempo, e que finalmente regressou a Portugal – os Pearl Jam – causou a maior enchente neste último dia. O concerto foi uma espécie de best of, com alguns dos maiores êxitos da banda, exceto Better Man que não fez parte da setlist. O grupo tocou temas como Even Flow, Jeremy, Daughter, Dark Matter, Upper Hand, Black e Porch. Também fizeram covers de Imagine do John Legende, com um solo de Eddie Vedder, Rockin’ in the Free World de Neil Young. Claro que não faltou o tema Alive, que originou o nome do festival, e é sempre uma música obrigatória de tocarem cá. Pode dizer-se que o concerto foi satisfatório para os seus fãs, e apesar de nos últimos anos virem sempre atuar ao festival e nunca a solo, as pessoas enchem sempre o seu dia na mesma.

(Não foi possível fotografar a banda.)